quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Árvore Genealógica



         



Nós, só somos nós, quando nos encontramos, quando sabemos as nossas origens e as nossas raízes.

A ida à terra, estar na casa de família e descobrir fotos antigas de parentes já falecidos, despertou em mim, a curiosidade de saber afinal quem sou eu.

Chamo-me Ana Margarida, porque era o nome das minhas bisavós maternas.

Em conversa com uma cliente, fiquei a saber que o arquivo do Tombo, já pode ser consultado virtualmente através de tombo.pt.

Conseguimos consultar registos de batismos (onde consta os nascimentos), casamentos e óbitos, estando digitalizado por freguesias e por datas, até ao ano de 1900.

É o meu novo hobby.

Pedi uma certidão (não certificada) de nascimento da minha avó materna, na Conservatória do registo Civil por 2€. Com os dados facultados, calculei o ano em que o pai dela nasceu e na freguesia indicada descobri o registo de batismo do seu pai.



Da sua mãe não está a ser fácil, pois não a encontrei na freguesia indicada na certidão.
Em conversa com a minha mãe e recordando informação facultada pela minha avó, tenho a indicação que a minha  bisavó seria de Águeda, mas tenho 20 freguesias pertencentes a Águeda.

Com tempo vou montando este puzzle que me está a dar muito prazer.

E vocês? conhecem as vossas origens?

Beijos

Ana

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Escaparate ou cantareira


No fim de semana que fui a Silves, trouxe também este escaparate.
No mesmo tom de mel da minha cozinha, ficou a combinar com as linhas direitas da mesma.
Eu sou uma romântica e adoro estes pequenos apontamentos.



Conjuguei pratos de loiça antiga, travessas de servir em forma de marisco e peixe e com abóboras.
Libertei estas loiças do armário e criei um apontamento que representa o novo e o antigo, o mar e a terra.
Aproveitei o início das limpezas de Verão para organizar e dar novas alegrias ao meu lar.

Como está a correr as vossas limpezas?

Beijos

Ana

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Balanço das férias


Neste momento estão a pensar, "mas esta fulana só fala das férias?"

Peço desculpa ser tão chata, mas este Verão foram as "minhas férias". Onde conseguir ler, bordar, criar, estar, amar, conhecer e descontrair.

Acordei cedo para aproveitar o dia, acordei tarde com a preguiça; cozinhei, comi fora; dormi a sesta, aproveitei a "siesta" para conhecer monumentos espanhóis sem fila; deitei-me tarde para aproveitar a noite, deitei-me quase a seguir ao jantar para dormir enroscada à minha filha.
Estivemos só os 4 a desfrutar Espanha, estivemos os 6 (com os meus pais) na "terra" a usufruir de férias em família numerosa, com uma única casa de banho.

Os miúdos trouxeram novos "amigos", o Filipe tem agora 6 grilos dentro de uma lata de bolachas e a Vitória uma enguia dentro de um garrafão de água.

Como colecionadora de recordações que sou, angariei diversos itens que me farão recordar as férias.


Uma assadeira redonda de barro, molhos de alfazema e talheres de alumínio e uma colher de prata que trouxe da casa da terra; umas gomas em forma de gelado e uma garrafa de água de cor rosa que comprei em Espanha; uma peneira (oferecida pela minha mãe) e uma casinha para grilos que comprámos na Feira de São Mateus em Viseu; e uma lata em forma de barril, cujo o conteúdo eram enguias em escabeche que foi o jantar do meu marido nas tasquinhas desta mesma feira.

Foram boas mas chegaram ao fim, para o ano há mais.

Beijos

Ana


quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Rotundas de Portugal VII




Sempre que vou em viagem, tanto em Portugal como no estrangeiro, nunca pago portagens, utilizamos sempre estradas alternativas ás ditas Autoestradas.

Fazemo-lo por vários motivos: o custo das portagens que dá para fazer uma boa refeição num restaurante; ao circular mais devagar o consumo do automóvel também desce; gostamos de fazer várias paragens, para descansar, fazer piqueniques.
Quem anda em estradas interiores vê aldeias, vilas, rios, mar e espaços diversos de uma beleza imensa que não se consegue admirar se formos a grande velocidade em corredores de cimento.

Um exemplo disso é esta rotunda em Vila Nova de Poiares, alusiva à chanfana de cabra.
Simples, regional e rural.

Adorei.

Beijos

Ana

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Nossa Srª da Saúde da Serra









Nas minhas incursões das férias descobri por mero acaso um sítio maravilhoso, o Santuário da Nossa Srª da Saúde da Serra, em São Pedro de Castelões, Vale de Cambra.

Um santuário, sem multidões, sem comércio, um espaço verde limpo e bem tratado, um verdadeiro pedacinho do céu.

Deparei-me com uma igreja linda, simples, aberta ao público, sem qualquer vestígio de segurança.

No teto de madeira azul, um majestoso terço de contas trabalhadas.

Para quem acha que a religião é um negócio que arrasta multidões, este é o sítio que prova o contrário.

Saí de lá em paz e com a alma cheia.

Beijos

Ana


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Gafanha da Nazaré / Aveiro





Durante as minhas férias na terra, tirámos um dia para almoçar caldeirada de enguias na Gafanha da Encarnação, e demos um pulinho  à Gafanha da Nazaré, para ir ao mercado local.
Uma praça cheia de peixe e marisco, com pregões de varinas que ecoavam pelo espaço fora.
Claro, que mais uma vez fiquei apaixonada pelas casinhas das riscas.



No caminho para Aveiro, encontrei esta rotunda alusiva à pesca do bacalhau. Simples mas muito expressiva.


De regresso a casa, não me esqueci de comprar ovos moles, bolacha americana e raivas, tudo para adoçar a minha boca gulosa.

Beijos

Ana

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Férias na "terra"


Este ano as minhas férias de Verão foram 3 semanas e meia, para além das férias em Espanha, aproveitamos o restante tempo para ir à "terra".

Não é propriamente a minha terra, pois eu sou do Barreiro, mas tenho descendência do Minho, Beira Alta e Algarve (uma grande misturada).

A terra da minha alma é uma aldeia relativamente perto das Termas de São Pedro do Sul, onde nasceu a minha avó materna (Vitória).

A casa da minha avó, é uma casa rústica toda de pedra (granito), com 2 pisos, onde o piso inferior, tem as chamadas lojas onde guardavam os animais e a adega, e o piso superior uma pequena casa com 4 pequenos quartos.





No alpendre, passei as manhãs a fazer ponto cruz e também era o local onde tomava o pequeno almoço (sopas de leite e café com pão da véspera).



O azevinho com bolas vermelhas durante todo o ano, ajuda a camuflar a humilde habitação.



O canastro recuperado e a eira com telhado novo para guardar a lenha.




O fogão a lenha, que nos meses mais frios serve de aquecimento à casa.



À chegada, esperava-me rojões cozinhados na panela de ferro com o lume no chão. Estavam deliciosos.


Uma das principais características deste espaço, é esta majestosa carvalha com mais de 75 anos, onde os miúdos andam de baloiço.



O que me faz gostar de estar na terra?
O vento que sopra nos ouvidos, lavar a loiça olhando para a serra, as luzes das ventoinhas da energia eólica que piscam ao longe durante a noite, o toque da "Ave Maria" da capela da aldeia a cada meia hora, a paz, o conforto do campo, a água da nascente.
Tudo e de uma forma simples.

Até breve.

Ana

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Gelado de refrigerante de limão com gomas


Hoje trago-vos uma ideia fresquinha e fácil de fazer gelados.


Precisamos de forminhas de gelados, refrigerante de limão e gomas, eu escolhi em forma de gomos de citrinos.


No fundo das forminhas colocar gomas a gosto.


Juntar refrigerante e levar ao congelador.


Também dá para usar cola ou refrigerante de maçã ou laranja.

Fácil, rápido e barato.

Bom apetite.

Ana

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Aracena






Mais um dia, mais uma cidade a visitar. Desta vez Aracena, a conhecida terra das grutas das maravilhas.
Ficámos hospedados no Hotel rural " La era de Aracena".
Simplesmente maravilhoso, campestre, um pedaço do céu na Terra.
Um belo sítio para passar uns dias longe de tudo e de todos.
Uma cidade pitoresca, com bons petiscos e as grutas são maravilhosas.

Beijos

Ana


quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Gibraltar



Gibraltar, território ultramarino inglês, situado em terras espanholas.
Para entrar temos de passar pela alfandega inglesa.



Com as famosas cabines telefónica.


A pista de aterragem é a principal e única estrada que atravessa Gibraltar.
Tivemos a sorte de vermos a aterragem de um avião.
Parou tudo, soaram nos altifalantes para nos apressarmos a chegar fora da pista de aterragem, fechou os semáforos e os polícias Gibraltinos armados "até aos dentes", tomaram medidas antiterroristas.
Um espetáculo único de se assistir.


Apanhamos o ascensor até ao topo do rochedo (+/- 500 metros de altitude).
Muito caro, o que pagámos os 4, foi o equivalente ao que pagamos num hotel em Los Barrios, para os 4, com pequeno almoço incluído.


Relevou-se uma pequena fortuna, tendo em conta que o que se vê no topo é a vista e os macacos.
Macacos esses que se relevaram perigosos, que roubam e que mordem quando são contrariados.

Este foi o único macaco que eu e os miúdos gostamos.
Um macaco de peluche que emite sons a imitar os originais que a Vitória a batizou de Macacaca.


Um maravilhoso carrinho de sorvetes.


E um conhecido marco de correio.

Apesar do macacos me terem assustado muito, adorei Gibraltar, o frenesim das ruas movimentadas, o comércio local, e o facto de ser um pedaço inglês agarrado a Espanha.

Vale muito a pena conhecer.

Beijos

Ana