Memórias de um Carnaval diferente

À semelhança de outros Carnavais, rumamos para fora de Sesimbra.

Por não sermos muito de festas, nem de multidões, escolhemos uma casinha numa aldeia remota de Porto de Mós.

No primeiro dia visitámos as grutas de Alvados e as grutas de Stº António.

Revisitamos o Mosteiro de Alcobaça, não o visitava desde miúda pequena e fiquei um pouco desiludida. Um mosteiro enorme e frio, a precisar de muito restauro. 

Aproveitando que estávamos em Alcobaça, fomos deliciar-nos na Confeitaria Alcoa, premiada por diversas vezes.

Achei piada a um cliente, que comentou que estar naquele espaço é o mesmo que estar numa ourivesaria, comparando os doces a jóias.

Infelizmente por falecimento da minha avó, ao 2º dia regressamos a casa, ficando por visitar as grutas de Mira Daire e o Mosteiro da Batalha. 

Nas próximas mini férias tentaremos conhecer mais um bocadinho do nosso Portugal lindo e maravilhoso.


Beijos

Ana

A Surpresa de Handa

Trago-vos mais um projeto familiar para entrega na escola da Vitória.

As crianças após ouvir a história "A surpresa de Handa", tinham que em família fazer um Handa.

Cá por casa, fizemos uma boneca em feltro, com tranças de lã, vestido de turco rosa tingido de corante alimentar laranja, com chinelos de feltro e uma cesta de tangerinas também de feltro.

Gostamos do resultado final, ficou um Handa perto da original.

Deixo-vos o vídeo para darem uma espreitadela.

Beijos

Ana

95 anos de avó botas

Hoje foi o dia em que perdi a minha avó paterna, que no passado dia 29 tinha completado 95 anos de idade.

Até à semana passada ainda tricotava botas de lã, fazia uma bota por dia, bota essa que não podia ser começada ao Domingo, Terça ou Quinta, para não dar mau agoiro à tarefa começada.

Foram 95 anos, em que ficava sempre contente por me ver e delirava com a visita dos bisnetos.

Das minhas memórias de infância, ficam as visitas às feiras, os almoços de frango assado ou de costeletas de porco fritas acompanhadas de arroz branco, que para ficar mais guloso se juntava o molho de fritar a carne.

No Natal tínhamos sempre direito às últimas novidades que vinham de Espanha, encomendadas com muitos meses de antecedência.

Ela partiu e eu nunca cheguei a aprender a fazer meias com 5 agulhas, nem a receita dos biscoitos fritos, nem dos suspiros e nem das filhoses estendidas que ela fazia como ninguém.

Quando ser perde alguém, perde-se também uma parte da história, dos conhecimentos e a hipótese de voltar atrás.

Obrigada avó, por tudo.

A tua eterna Anita

Sentir amada

Muitas vezes para nos sentirmos amados temos que partilhar e não receber.

Ontem a Vitória levou 3 fornadas de queques de pepitas de chocolate para partilhar com os colegas.

Chegou a casa de coração cheio, pois até recebeu um beijo da professora.

Vale a pena.

Beijos.

Ana

Licor de canela

Sempre que vou à terra, entre outras coisas, trago sempre bagaço caseiro.

Para além do consumo por parte dos homens cá de casa, costumo fazer licor de canela.

A receita é a da Joana.

Colocar num recipiente de vidro fechado, aguardente ou bagaço com 3 ou 4 paus de canela, a macerar cerca de um mês.

Após essa tempo, e para 750ml de bagaço, colocar ao lume 150ml de água com 350gr de açúcar até o mesmo se dissolver, depois juntar o preparado, deixar ferver e depois de arrefecer, colocar em bonitas garrafas.

Um bom digestivo para ter em casa, para oferecer numa qualquer ocasião.

Beijos

Ana

A cama do Filipe

No Verão, quando fomos ao Algarve, trouxemos uma cama de ferro branco com dourados, como a minha cama de solteira, numa perspectiva de a aproveitarmos para o Filipe.

Confesso que no início estava assustada por a cama ser de tamanho de casal, o que fazia que o quarto ficasse muito cheio e não conseguia imagina-la azul.

Compramos 3 latas de tinta em spray própria para móveis, que não precisámos de lixar ou decapar.

Este foi o resultado final.

Confesso que gostei da cor e o quarto ganhou outro espaço e outro dinamismo.

O que acham?

Ana